“Empreendedorismo no Mercado da Longevidade” é um livro para quem quer trabalhar de forma inovadora com as pessoas idosas e todo o ecossistema envolvido. Ao longo da jornada, eu trouxe elementos para que o leitor estabeleça um paralelo com a sua realidade e projete ações criativas para a longevidade.
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A seguir, vamos espiar a essência de cada capítulo.
Cap 1: Introdução ao empreendedorismo
Inicio o livro fazendo a provocação de que o empreendedorismo é fundamental para uma sociedade envelhecida.
Muito mais do que a criação de um negócio, empreender é uma estratégia para fortalecer uma sociedade intergeracional a longo prazo. Para isso, é preciso começar pela base, compreendendo princípios básicos sobre empreendedorismo e levantando o papel do intraempreendedorismo, ou seja, a capacidade do indivíduo em inovar dentro da instituição que atua.
A Economia da Longevidade aparece nesse contexto, trazendo conexões entre sistema público, privado e a sociedade com o objetivo de gerar o chamado ganha-ganha-ganha.
Cap 2: Conhecendo o ecossistema do empreendedorismo e cases de negócios
O empreendedorismo não é formado somente pelo empreendedor. Há uma rede que precisa estar conectada e articulada para gerar movimentos positivos. Os eixos de apoio do ecossistema empreendedor são apresentados na tríade: 1) promoção e fomento; 2) capacitação e mentoria; e 3) recursos financeiros. Destaquei a Silver Valley, já ouviu falar? É um ambiente de inovação na área da gerontologia que todo profissional atuante na longevidade precisa conhecer.
Cap 3: Tendências e construção de ideias para o mercado da longevidade
Tudo tem início com uma ideia, mas como organizar o processo de ideação, especialmente quando a criatividade está sendo trabalhada de maneira coletiva? Nesse capítulo apresentei o funil de ideias na versão adaptada, dando direcionamento para a seleção das melhores ideias. Pensar em ideias também é uma maneira de pensar no futuro. Tendências na área do envelhecimento surgem nesse capítulo como uma forma de provocar o leitor a refletir sobre demandas potenciais.
Cap 4: O idosos como cliente
Pensando na pessoa idosa a ser atendida: quanto você sabe sobre ela? Quais são seus projetos de vida? Quais são seus maiores temores? Como ela gasta o seu dinheiro? Diante de tantas inquietações e dúvidas que precisam ser discutidas, eu trouxe dados de pesquisas e incentivo o uso de ferramentas para compreensão da persona, como o Mapa da Empatia. Nesse caso, surgiu a persona Lucia para aproximar o leitor de uma abordagem mais integral e livre de preconceitos.
Cap 5: Comunicação e relacionamento com o cliente idoso
Sabe-se que a velhice é complexa e heterogênea. Então, como criar uma conexão real com o cliente mais velho? Diante das individualidades advindas de cada trajetória de vida, também há aspectos comuns que podem ocorrer conforme o envelhecimento. Apresento tais alterações, dialogando com estratégias de comunicação e relacionamento. Em paralelo, encorajo para adoção de uma postura age-friendly, como uma tendência para construção de soluções inclusivas, em que todas as idades sejam respeitadas e acolhidas.
Cap 6: Ferramenta para modelagem de negócio
Empreender em gerontologia exige o desenvolvimento de soluções criativas e sustentáveis. Nesse capítulo eu apresento o CANVAS como uma ferramenta de modelagem de negócio para dar mais clareza e planejamento estratégico. Feito isso, o CANVAS passa a ser compreendido dentro do contexto do mercado da longevidade, com discussões de pesquisas e case de gestão do cuidado. A proposta foi incentivar os profissionais da gerontologia à ampliar o seu repertório em gestão.
Cap 7: Qual é a importância das vendas para o seu negócio?
O preço não se refere a um número, ele reflete a geração de valor que a sua solução conseguiu transmitir ao cliente. Como converter um potencial interesse em vendas? Como definir o preço mais adequado? No livro, perpasso por uma série de elementos embutidos nesses processos, apresentando uma ferramenta de precificação e o funil de vendas. O ponto central desse capítulo é a reflexão de que todos nós somos vendedores. Você já parou para pensar sobre isso?
Cap 8: Validando ideias, inovando em gerontologia
Experimentar. Essa é a principal dica do último capítulo: a importância de testar a sua ideia para validação e possíveis ajustes. O último capítulo aborda sobre o Lean Startup, chamando atenção sobre a importância de criar e testar um protótipo, a fim de dar agilidade e maturidade a qualquer projeto. E não para por aí: a comunicação ganha relevância para divulgação da solução de maneira objetiva, assertiva e empática. O recado final é contundente: não fique apenas no campo dos sonhos, crie condições para a prática gerontológica acontecer de verdade.